Projeto diferenciado?
Uma proposta de comunicação, marketing ou design deve atender a princípios criativos e estratégicos que são reais diretrizes das áreas. Em outros casos, esses argumentos alimentam vagos clichês por utilizar de maneira indiscriminada, ou equivocada, conceitos que em nada traduzem a realidade proposta. O “The i-Piauí Herald” tem uma ótima sátira da situação, com a diferenciação como tema.
Claro que a sátira também é uma crítica à supervalorização do marketing nos dias atuais e à obsessão que – nós mesmos – assumimos para gerar resultado aos clientes (será que somos sempre necessários?). Voltando ao caso, o mercado de design de convites é um bom exemplo da banalização do discurso da diferenciação. Muitas empresas que atuam no meio prometem exclusividade e criatividade, mas entregam, na verdade, “o padrão de sempre”. Utilizam métodos que mais lembram uma linha de montagem ao invés do processo criativo. Se o que o cliente quer é um modelo de convite com o seu nome impresso, tudo bem, a proposta pode corresponder à sua expectativa. O problema existe quando a promessa de criatividade ou exclusividade não é cumprida. Ou pior, quando se faz crer que aquele padrão é um mar de diferenciação. Aí há a banalização.
Na contramão da uniformidade dos convites, cada vez mais profissionais qualificados e empresas que investem na demanda fazem justiça aos adjetivos e conceitos dos projetos.
Por aqui sabemos bem em qual time jogar.
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