Pão de queijo com design
Este ano Belo Horizonte está sediando um evento de grande importância para o cenário do design brasileiro: a IV Bienal Brasileira de Design. As edições anteriores do evento aconteceram respectivamente nas cidades de São Paulo, Brasília e Curitiba. As mostras acontecem em três galerias do Palácio das Artes, na Escola Guinard (UEMG), na Casa Fiat de Cultura, Serraria Souza Pinto, Museu de Artes e Ofícios, Ponteio Lar Shopping e Museu das Minas e do Metal. Um vasto acervo de projetos para contemplar.
Comecemos pelo termo design, que é relativamente novo e ainda provoca algumas confusões quanto à sua grafia e seu significado. Ele está presente em tudo, auxiliando nas tarefas do dia-a-dia, no entendimento das coisas, nos diferenciais competitivos de mercado, nas placas de sinalização, nos móveis, nas roupas, nos livros. Ganha cada vez mais importância e destaque como ferramenta multidisciplinar de inovação e sustentabilidade, como o estudo de materiais alternativos e reciclados, por exemplo. Além de tudo isso, o design ainda é responsável pela beleza ímpar daqueles objetos que outrora eram triviais em sua funcionalidade.
Um bom exemplo de design está na própria identidade do evento, que utiliza três elementos para sintetizar o conceito da Bienal: a Diversidade Brasileira. A diversidade está expressa nos diferentes D’s que compõem o B, significando diversidade, design e bienal. As escolhas tipográficas refletem a versatilidade e abrangência das mostras, assim como a pluralidade brasileira.
A mostra principal, que dá título a esse post, está no Palácio das Artes e tem como tema o percurso da nossa cultura material que começa no artesanato e culmina no produto que lança mão das mais avançadas tecnologias de produção industrial. Além dela, na programação foram incluídos seminários, mesas redondas, fóruns, palestras e premiações.
A partir da década de 50, o Brasil se afirmou em âmbito internacional com designers de renome, ganhando cada vez mais espaço também no mercado, que percebe hoje a importância de investir em design. Não se trata apenas de linguagem estética, mas de uma responsabilidade de inovar com materiais, formas e conceitos, atento às mutantes necessidades das pessoas e do meio ambiente.
Para não esquecer, tome nota e apresse-se. A Bienal será encerrada no dia 31 de outubro e todas as mostras possuem entrada gratuita:
Palácio das Artes (31) 3236 7400
Mostra Da mão à máquina
Mostra Prêmio Sebrae Minas Design
Escola Guignard – UEMG (31) 3194 9305
Mostra Jovens Designers
Casa Fiat de Cultura (31) 3289 8900
Mostra Prêmio Idea Brasil
Mostra Design de Carros no Brasil: Inovações e Rupturas
Serraria Souza Pinto (31) 3123 3434
Mostra 01 Pessoa, 10 Cadeiras
Museu de Artes e Ofícios (31) 3248 8600
Mostra Petraurum: A Construção de uma Identidade para a Joia Brasileira
Ponteio Lar Shopping (31) 3503 2500
Mostra Open School Universatilidade
Museu das Minas e do Metal (31) 3516 7200
Mostra Geração Casa Brasil
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